segunda-feira, 22 de março de 2010

Relacionamentos:

Conheço variados tipos de casais. Existem aqueles que vivem em pé de guerra, aqueles melosos, e aqueles "as aparências enganam".
As aparências podem te dizer coisas que no fundo não passam de aparências mesmo.

Casais que aparentam brigar e discutir constantemente, podem viver na maior harmonia, enquanto outros demonstram ter a maior harmonia, não passam de amigos convivendo juntos.

A amizade nos relacionamentos é muito importante,não só a amizade eu diria mas também o companheirismo, as decisões conjuntas e a independência relativa.
Eu defino a independência relativa, como algo que você possa decidir sua própria vida.

Já que ela é mesmo sua, mas que seu par tenha o direito de dar a opinião dele/dela. Entenda que mesmo que a opinião seja contrária a sua, aceite ela apenas se for para o seu próprio bem.

Você é dono de si mesmo, até que sua capacidade de discernimento o acompanhe. Um relacionamento baseado no companheirismo, deve ser decidido em conjunto, mas dentro dos limites.

Eu defendo esse tipo de relacionamento, porque acho que funciona. Ninguém além de você sabe o que é melhor para você mesmo. Se um dia tudo acabar, você não dedicou anos da sua vida a viver a vida de outra pessoa.

E você não dirá que "perdeu anos com tal pessoa". Você poderá dizer que adicionou conhecimento nesse tempo que passaram juntos.
Há quem diga que essa visão é derrotista. Mas eu discordo.

Acho que é sonhar, dentro do que a realidade lhe propõe.
Converse. Pode parecer chato, monótono. E talvez você encontre alguma resistência da outra parte.

Mas não desista, se você quer que isso dê certo, continue tentando. Combinem, discutam e acima de qualquer outra coisa, respeitem.
Pois isso é o que necessitamos: respeito.

Em qualquer tipo de relacionamento.

quarta-feira, 17 de março de 2010

'Platônicos'.

Tem coisas que acho que só acontecem comigo, aí então sempre sou surpreendida. Como por exemplo...
Hoje pela manhã, deparei-me com uma situação interessante, certa amiga, a qual irei preservar a identidade declarou estar apaixonada platonicamente.

Não creio que a filosofia se encaixe nesse termo, e não é no sentido filosófico da palavra que eu irei dissertar é no sentido humano e atual.
Paixões platônicas acontecem com muitas pessoas, acontecem o tempo todo!

São personagens, atores, conhecidos, cantores. Qualquer figura que você sabe ser inalcançável, de certa forma e que mesmo assim desperta o seu interesse. Você quer vê-lo, ouví-lo ou até olhar pra essa pessoa, isso faz o seu dia ser melhor.

Se engana aquele que pensa que essa 'pessoa' precisa existir. Pode ser um personagem de livro, de desenho, de filmes. Então você passa a querer saber tudo sobre ela! Tudo!

Eu diria que certas pessoas acabam beirando a insanidade por coisas como essas paixões platônicas. E eu não critico, é algo que não pedimos pra acontecer, e que simplesmente acontece.

E não vai bastar procurar semelhanças no mundo real, você não vai encontrar. Todos temos defeitos e é óbvio que a paixão platônica parece perfeita demais para ser igualada por meros mortais. /HAHA

Aí então um dia você vai encontrar alguém realmente especial, que está bem perto. Mas seus olhos estarão cegos pela sua fantasia.
Talvez esses 'meros mortais' que convivemos todos os dias, não sejam tão belos, tão legais, tão incríveis quanto nossas paixões platônicas.

Mas eles são reais, e estarão bem aqui para secar qualquer lágrima sua.
Não quero instigar ninguém a parar de sonhar, obviamente ele só está com aquela atriz loira e famosa, porque ainda não te conheceu, mas é sempre bom manter uma linha entre a fantasia e aquilo que é real.

'A arte de dar cactos'.

Ontem presenciei algo e lembrei de uma idéia que já era de certa forma antiga, e resolvi pensar mais seriamente no assunto, ou não.
A minha dúvida seria, por que você daria um cacto a alguém?

Cactos no geral, não são bonitos, não cheiram bem. O único ponto positivo dos cactos, certamente é a praticidade.
Não é difícil cuidar de um cacto, qualquer criança adiciona poucas gotas de água na planta! Céus, é muito simples!
Encaremos os fatos, o que acontece é que se você ganha um cacto, quem lhe deu não gosta de você.
Ou ainda uma segunda opção, te considera tão incompetente a ponto de pensar que você não saberia cuidar de uma planta que precise de mais do que algumas gotas d'água por semana.
Mulheres adoram flores, isso é comprovado. Naqueles dias ruins, qualquer mulher sorri por ganhar flores, não importa de onde elas venham. Mas por favor, você não deve aparecer com um cacto!

Acho que tenho um certo preconceito com cactos, mas também tenho fundamentos para a minha opinião.
No dia dos namorados, ou aniversários, por exemplo: mulheres que ganham rosas, lírios, orquídeas, entre outros, adoram fotografar seus presentes, sentir o seu perfume e abraçar os buquês recebidos.
Você não vê fotos de pessoas com cactos, sentindo seu perfume, abraçando um cacto. Você não consegue fazer nenhuma dessas coisas!
Nunca presenciei uma noiva com um bouquet feito de cactos, certamente seria um arraso na hora de 'jogar o bouquet'.
Concluindo, cactos não servem para se presentear alguém. Cactos são plantas que você mesmo compra para 'enfeitar' a sua casa ou apartamento.
O que me fez pensar nisso tudo?
Na rua passei por uma senhora, com um cacto enorme num vaso adornado, e um cartão vermelho junto.
Gostaria de ver a cara de espanto, daquele ou daquela que receber o presente.

Comunicando:

Hoje pretendo falar sobre dois assuntos diferentes, 'A arte de dar cactos' e 'Platônicos'.
Ainda não sei se farei dois posts separados, ou se consiguirei interligar as duas coisas.
O que não me parece muito fácil, mas o que realmente importa é que teremos atualizações.
Então, vamos lá!

terça-feira, 16 de março de 2010

Introdução:

Primeiro post, leitores amigos, ou não.
Estudante, revoltada com o mundo. Eu precisava criar um Blog.
Ouvi dizer que a época da Faculdade é a melhor de todas. É o último suspiro da infância rumo a vida adulta, é onde desenvolvemos nossas últimas ideologias que ficarão conosco eternamente.

É onde iremos conhecer os quatro, ou cinco amigos que irão nos acompanhar depois do casamento. O pessoal do futebol, as amigas de shopping.
Crescer é mais difícil do que se pensa, e normalmente alcançamos precocemente esse momento.

Quando crianças, reclamamos por querer uma vida adulta, madura. E quando adultos, lembramos da infância despreocupada.
A verdade absoluta é que 'a pessoa' nunca está feliz com aquilo que tem, ou que teve.
Sempre vai existir algo melhor amigo. Sempre! E se chocar com o isso faz parte de viver.

Mas voltando à vida acadêmica, já diria o meu irmão: "Passei mais de 40% da faculdade aqui mesmo, na praça de alimentação... E ninguém imagina quanto eu aprendi, fora da sala de aula.

Por favor eu peço que não me entendam mal, estudar é o principal,com certeza. Eu mesma me considero uma CDF. Mas quantas coisas iremos aprender apenas por estar no Campus, em meio a diversidade. Isso, caros leitores, não tem preço.
Aprender a conviver com idéias diversas, aprender a formar a sua opinião e defendê-la, sem ser grosseiro.

Coisas como essa, não se aprende nesse ou naquele curso específico. Isso aprendemos convivendo, aprendemos interagindo.
Deixo claro que esse texto poderá ser editado, se futuramente eu mudar de opinião.