sexta-feira, 28 de maio de 2010

Liberdade de expressão e o direito à individualidade;

Farei apenas um breve comentário, não tenho a intenção de alongar esse tipo de assunto.
Essa semana vendo vlogs por aí, me deparei com o PC Siqueira, (http://www.youtube.com/user/maspoxavida?blend=2&ob=1) em seu canal MAS POXA VIDA do YouTube, "Divagando sobre religião, política e futebol".

Três assuntos claramente polêmicos.
Ele declarou ser ateu, e contrário ao fanatismo proposto pelas religiões. E eu concordo com ele sobre o fanatismo e além disso, não tenho nada contra o ateísmo.

O que de certa forma me fez discordar das suas idéias, foi o fato de ele ser contraditório em alguns pontos. Condena o fanatismo e a adoração cega, mas ainda assim "xinga" e menospreza aqueles que pensam diferente dele.

Na minha opinião, toda generalização é ignorante. Cada pessoa tem suas particularidades, e o direito de pensar e falar aquilo que bem entende, assim como ele mesmo faz.
Eu imagino que ele conheça muito de cada religião, para poder dizer que todas são iguais.

Se não fosse assim, não haveria outra explicação. Eu acho extremamente válido o pensamento que ele "implantou" (ou tentou) nas mentes de quem viu os vídeos.
Querer que as pessoas critiquem, duvidem, pesquisem, acho que é por aí mesmo.

Mas, assim como é livre a manifestação de vontade dele, também é livre para as outras pessoas.
Assim como ele tem o direito de ser Ateu, as outras pessoas tem o direito de serem cristãs.
Ou gostarem de azul, vermelho, laranja com pintas verdes, por aí vai.

Por isso que eu acredito que a generalização de qualquer espécie, é ignorante. Porque são as diferenças que fazem o ser humano pensar.
Manter a individualidade, num mundo onde seguir a maré é o "certo", é extremamente difícil.

E é por esse motivo, que eu continuo admirando PC Siqueira, mesmo discordando do que ele diz.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sobre a arte, ou a falta dela.

Desde os primórdios do ser humano, acompanha-se a manifestação da arte, juntamente ao desenvolvimento das capacidades intelectuais do homem.
O desenho, a música, esculturas, pintura, a dança, até mais tarde, a escrita.

Eu sempre achei que a arte fosse a forma que o humano encontrou para se manifestar, para se diferenciar dos animais irracionais. E estudos antigos provam, que a arte foi também evolução.
Pelo menos, era o que eu pensava.

Hoje a arte é bem mais seletiva, e ser artista é muito mais difícil do que se imagina. Ganhar dinheiro fazendo "arte de verdade" é um privilégio para poucos, pouquíssimos, bons e sortudos.
A arte não é talento, como erroneamente acreditamos.

Minha antiga professora de pintura repetia, quando eu reclamava da minha falta de talento:
"O talento é apenas 5% do artista, os outros 95% são dedicação e vontade. Qualquer pessoa é dotada desses 5%, os outros 95% é que são realmente difíceis de encontrar."

Eu concordo com ela. Conheci alguém que demonstra extrema dedicação e vontade, digamos que se o talento é apenas 5%, ele está quase atingindo a perfeição.
Mas voltando...

Eu gosto de desenho e de música. Atuais e antigos. Não tenho restrições quanto a isso, ou ao menos, não tinha.
Acredito que o ser humano entrou numa fase de regressão, ele está "emburrecendo" (assim como eu fiz, ao dizer essa palavra).

"Bota a mão na cabeça que vai começar
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation
O Rebolation, tion o rebolation, o rebolation, tion, rebolation..."

Já vi muitas modas virem, pegarem e sumirem.
Mas, e se uma moda maldita como essa, vem e fica?
O que será das crianças? - Sim, percebam que eu detesto essa música.

Eu acreditava que a arte era expressão de sentimentos do ser. Amor, frustrações, dor, tristeza...
Essa música, e não apenas essa, carece de qualquer sentimento que seja!
Isso não é arte, nunca será!

Qual o sentimento empregado? Além da intensa vontade de mexer o quadril com a mão na cabeça? Se alguém encontrar algum, por menor que seja, eu retiro o que disse.
Dirão:

Mas Aline, e a dança? A dança é arte, ora bolas!
Para esses que tiverem coragem de perguntar, lanço apenas um olhar frio, seguido de um longo suspiro de desistência.